Cuidar de si não é egoísmo — é responsabilidade emocional.
Vivemos em um tempo que nos cobra sermos tudo para todos: produtivas, disponíveis, eficientes, fortes. No meio disso, o próprio corpo dá sinais de exaustão, a mente sussurra pedidos de pausa, e o coração carrega silenciosamente o peso de não se sentir escutado. Freud nos ensinou que há conflitos inconscientes que, quando não elaborados, retornam em forma de sintomas — ansiedade, insônia, irritabilidade, bloqueios. Priorizar sua saúde mental é reconhecer que há algo em você pedindo atenção e cuidado. Não é luxo, é necessidade.
Você passou tempo demais tentando caber no que esperavam de você. E se agora você se permitisse florescer, mesmo sem ter certeza do que há por vir…
O inconsciente fala — você tem escutado?
A psicanálise nos convida a ouvir o que está para além do que dizemos conscientemente. Lacan nos lembra que o inconsciente é estruturado como uma linguagem: ou seja, ele se revela nas entrelinhas, nos lapsos, nos sonhos, nos sintomas. Quando você adoece emocionalmente, não é “frescura” — é o inconsciente gritando por escuta. Fazer terapia não é apenas desabafar: é se escutar de verdade, com profundidade. É atravessar a dor com a coragem de quem quer se conhecer para não mais repetir o que machuca.

Escolher-se é um ato de coragem!
Quando você decide se colocar como prioridade, algo muda. A psicanálise não promete soluções rápidas, mas oferece um caminho para que você se responsabilize por si com mais liberdade. Talvez você esteja cansada de sobreviver no automático. Talvez tenha aprendido a se silenciar para manter vínculos, a se anular para ser aceita. Mas e se, neste momento, você pudesse começar a fazer diferente? Marcar uma sessão de terapia pode ser o primeiro passo. Não para mudar quem você é, mas para descobrir, enfim, quem você pode ser.
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